Mais um ano celebraremos o nosso "Dia da Independência". A história já sabemos. Mas vale a pena relembrar. No dia 7 de setembro de 1822, às margens do Riacho do Ipiranga, o nosso Regente, D. Pedro II proclama a independência do Brasil.
Esse movimento de independência não era novo. Ganhou força nos dois anos anteriores e há quem diga que persistimos nele até os dias de hoje.
De fato, se a Bolsa de Valores da China oscila do outro lado do mundo, sentimos aqui. Sempre devemos muito dinheiro ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e a outros países. Hoje nosso pior problema é interno. Viramos escravos de nós mesmos. A nossa dívida e compromissos dentro do próprio Brasil são quase que insolúveis. Basta nos apegarmos ao "rombo previdenciário".
Chega, não quero falar mais dessa tal independência. Até porquê, não somos independentes coisíssima nenhuma.
Quero falar de outra independência, ou melhor, dependência.
Quando entendemos a obra de Deus em nossas vidas, somos libertos do pecado e feitos servos do próprio Deus. Trocamos uma condenação eterna e certa por uma liberdade em Cristo Jesus.
Essa liberdade significa que podemos dizer não ao pecado, exatamente porque estamos, agora, enraizados em Cristo Jesus e somos habitação do Espírito Santo, o que nos impulsiona a não vivermos mais no pecado.
Por isso, depender de Cristo é muito bom. Não há resultado melhor. Abdicarmos do controle de nossas vidas para vivermos uma nova realidade onde Ele (Deus) é quem controla as nossas vidas é algo fantástico. Afinal, Deus é o nosso criador, sustentador e salvador.
Dizem que às margens do Ipiranga D. Pedro bradou: "Independência ou morte". Surtiu algum resultado. Mas não resolveu os nossos problemas. Tanto que eles parecem aumentar a cada dia.
Mas o brado de Jesus Cristo na Cruz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito", foi algo totalmente diferente. Em Cristo nos tornamos dependentes de Deus e livras da morte.
Quero propor um novo "slogan" para as nossas vidas: DEPENDÊNCIA E VIDA ETERNA.
Do seu pastor, Sidney Roberto.