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Redescobrindo a igreja


Neste mês, mais precisamente no último fim de semana, teremos nossa conferência missionária. O tema será REDESCOBRINDO A IGREJA.

Qual a importância de discutirmos nossa missão e missões e tudo o que os dois termos envolvem? Bem, imagina você “brincar” de caça ao tesouro sem conhecer o que realmente significa (regras) e sem ter as “pistas”? Assim se dá quando temos familiaridade com termos há tempos, mas nunca paramos para discutir o que tudo isso realmente significa para nós.

No novo Testamento, um termo utilizado foi Apostello, que significa ENVIAR. Os apóstolos se constituíram daqueles que foram enviados pelo “Mestre” para uma missão. Havia requisitos para o apostolado, mas, o foco que queremos apresentar é a missão. Havia a missão que receberam. Eles foram enviados para cumprir a missão de proclamar aos quatro cantos AS BOAS NOTÍCIAS. O mundo não sabia quem era o único e verdadeiro Deus, muito menos de como este Deus tornou se homem, habitou entre nós e, morrendo, tornou se o nosso Salvador. No decorrer da história, diante de tantos desafios, a missão destes homens foi sendo transmitida. Porém, com o passar do tempo, por interesses meramente humanos, esta missão foi se adulterando, transformando, perdendo o seu conteúdo. Após a reforma protestante, a igreja retomou sua missão e resolveu investir em missões (que não são termos SINÔNIMOS, nem singular e plural).

Na concepção missionária, todos nós, crentes em Cristo Jesus, somos chamados para uma missão: APRESENTAR AS BOAS NOTÍCIAS, inclusive, crendo que a missão envolve ir e fazer discípulos. Missão é a tarefa de todos nós. Já o termo missões está intimamente relacionado aos que são enviados e todas as demais questões envolvidas, como sustento, oração, suporte. Missões é a visão de como cumpriremos a missão.

Gosto muito do termo usado no âmbito missionário de “segurando as cordas”. Quando decidimos fazer missões, ENVIAMOS o missionário, que abdicou de sua vida por obediência, deixou para trás a sua parentela, a sua terra e, por obediência FOI. Ele foi além de sua “Jerusalém”. Porém, ele não foi sozinho. Os demais membros do corpo de Cristo, a igreja, SUSTENTANDO AS CORDAS. Ou seja, de maneira ilustrativa, amarramos uma corda ao missionário e o ajudamos, auxiliamos, supervisionamos, mesmo à distância. Suprimos suas necessidades, oramos a Deus por ele, e, com isso, também participamos da obra missionária.

Essa distinção é extremamente importante, não para que o missionário seja aclamado como um herói. Mas, para que reconheçamos que Deus dá a missão a todos e capacita a alguns para que deixem sua “Jerusalém” e se estendam até os “confins da terra”.

É exatamente isso que queremos quando discutimos missão. É exatamente disso que estamos falando quando dizemos que precisamos “Redescobrir a igreja”.

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