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Verdades Impopulares


No futebol, o jogador que simula uma falta que não recebeu ou cai dentro da área quando recebeu o toque fora da área é elogiado pelos torcedores do seu clube, para desespero dos adversários.

No futebol, enganar o juiz é ser virtuoso. Jogador e torcida querem levar vantagem, mesmo que desonestamente. Muitas vezes, o jogo alcança a vida. Ou será que a vida alcançou o campo de futebol?

A pergunta procede por causa de muitos ditados populares que ouvimos e repetimos há décadas. Eis alguns deles:

1. “Vergonha é roubar e não poder carregar”. Neste caso, o errado só será errado se houver testemunhas. Que tristeza!

2. “A ocasião faz o ladrão.” Não! A responsabilidade pelo roubo não é da circunstância; é de quem roubou.

3. “Achado não é roubado.” Quem concorda nunca perdeu nada.

4. “Rouba, mas faz.” O político não precisa roubar para fazer.

5. “Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão.” Diferentemente, ladrão que rouba ladrão é ladrão, não importa de quem tenha roubado.

6. “Acha o ladrão que todos o são.” O ladrão não tem justificativa para o seu crime, mesmo que viva no meio de ladrões. A desonestidade detona a confiança, tira professores das escolas, e médicos e remédios dos hospitais.

Um jogador desonesto é um jogador desonesto. Um político desonesto é um político desonesto. Um profissional desonesto é um profissional desonesto. Deus detesta os desonestos (Deuteronômio 25:13-16 NTLH). Devemos detesta-los também.

Devemos agir de modo que Deus não nos deteste.

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