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O que eu sei de mim


Às vezes somos ensinados a enganar a nós mesmos. Isso não é difícil. A nossa mente aceita até mesmo a auto mentira. Um dos enganos que plantamos em nossas próprias mentes é a ideia de perfeição.

Não me admira o fato de Adão ter experimentado a queda tão rapidamente. Ele não apenas creu no diabo. Ele creu em si mesmo. Creu que poderia ser como Deus. Nós, seres humanos, somos assim mesmos, cremos em mentiras e nós mesmos.

A ideia de uma auto perfeição persegue a todos nós. Rapidamente enxergamos os erros dos nossos irmãos. Acusamos, culpamos, condenamos a quem quer que seja. Não olhamos para nós mesmos e percebemos o quão previsíveis somos na arte de cair.

Repito reiteradas vezes o fato de sermos miseráveis pecadores, como Paulo bem assinalou falou de si próprio. Na contra mão do mundo, Paulo, o Apóstolo, cheio de títulos, com credenciais suficientes para circular em todos os meios e ser aplaudido por qualquer homem, Paulo considerou tudo como “perda por causa de Cristo” (Filipenses 3:1-7).

O que eu sei de mim?

Sim, cheio de falhas. Engana se quem pensa que respiro perfeição, que me esquivo dos meus próprios erros, que não luto diariamente contra o pecado.

Mas, não caio em auto mentiras, auto enganos. Não me considero melhor do que ninguém. Não olho para ninguém de cima para baixo, não flerto com arrogância.

Ao invés de imitar a Adão, desejando ser quem eu nunca serei, cedo logo a Cristo, àquele que veio entre tantos outros aspectos de sua obra redentora, me redimir de todo o pecado.

Não se engane. Não se considere acima do que de fato é.

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