Se tem algo que penso rotineiramente, todos os dias, muitas horas por dia é igreja. Já fui tentado a ceder aos modismos, experimentar estratégias de marketing para o crescimento de igreja, aderir a tantos movimentos que tornam a igreja artificial.
Indo na direção contrária, cada vez mais percebo a simplicidade da igreja. O segredo não é fazer algo que ninguém nunca pensou. O segredo não é oferecer um produto que ninguém nunca ofereceu.
Ser igreja é ser simplesmente igreja. Deus, em sua infinita soberania, bondade e misericórdia, planejou, executou, determinou, que todos os que “iam sendo salvos”, fossem “enxertados” num corpo, a igreja.
O indivíduo “sai” do mundo, deixa as coisas velhas para trás. Estando em Cristo, torna-se “nova criatura”. É enxertado na igreja.
Pra que?
Uma das maneiras mais fascinantes de perceber a razão de tudo isso é olhar para a dinâmica da igreja que acabara de nascer, logo após o Espirito ter descido no Espirito de Pentecoste.
Eles não se reuniram para sistematizar o que iam fazer. Eles não escolheram a melhor forma de ser, eles simplesmente foram.
Da noite para o dia, estavam juntos. Perseveravam. Tinham prazer em compartilhar de sua própria vida com os demais, oravam uns pelos outros, acudiam uns aos outros. O prazer era tão grande que nem saíam em busca de novos cristãos. O povo que se simpatizava com a igreja, desejando tornar se parte da mesma.
Organismo, departamento, agenda, belo local... tudo isso tem seu lugar. Mas, isso não é igreja. Igreja são pessoas. Na medida que estas pessoas tem prazer em estarem juntas, compartilharem de suas vidas, que belo oásis em meio ao caos.
Eu quero isso pra mim. E você?