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Bem vindo a este mundo


Mês de dezembro. Mês de muita correria. Os estudantes correm para finalizar o ano letivo, os escritórios correm para fechar o seu ano contábil, o comércio corre para vender o que não conseguiu o ano inteiro. Admitamos, a correria se estende até para a igreja, ou, principalmente nela.

À medida que se aproxima o natal, a correria se intensifica. Está na hora de enfrentar a loucura do comércio para garantir os presentes. E as lembrancinhas? Ah, são muitas. Como gostamos de lembrar do filho do colega que nem lembra mais da gente. Insistimos nas lembranças.

Posso parecer pragmático, mas, entendo como inevitável esse movimento. O que não podemos é perder de vista o verdadeiro motivo do natal.

Por isso, precisamos insistir que natal tem um sentido sublime. Sua história mudou para sempre a vida de todos nós.

Anunciado desde o Antigo Testamento, com muita riqueza de detalhes, o Messias, Nosso Salvador, veio a este mundo como narrado no Novo Testamento.

Em meio a um momento político turbulento. Um recenseamento convocado pelo rei, fez com que Joé e Maria se deslocassem de Nazaré até Belém. Chegando na pequena cidade, não havia lugar em nenhuma hospedaria para que Maria tivesse o mínimo de conforto em seu parto.

Neste contexto, a narrativa Bíblica descreve o nascimento de Jesus num estábulo, local de habitação de animais. Colocado numa manjedoura, espécie de recipiente onde os animais faziam as suas refeições, Jesus, o Rei dos Reis veio a este mundo.

Não nasceu num palácio real, numa cidade importante, por intermédio de pessoas da alta sociedade. Nasceu cercado pela humildade, para que se cumprisse a profecia descrita em Isaias.

Como um servo, da linhagem de um carpinteiro, descendente de Davi, da tribo de Judá, Jesus, o messias concretizou o que se havia dito.

O verbo se fez carne e habitou entre nós. Deus se tornou homem para “salvar o que se havia perdido”. Não veio para derrubar impérios. Não veio para vestir túnica ou receber coroa real, se bem que tudo isso foi dado a Ele em sua morte (uma coroa de espinhos).

Não fracassou. Morreu. Nesse caso, morrendo substituiu a todos nós. Isso mesmo, nós que éramos pecadores e já havíamos nascido condenados à morte. Ele tomou nosso lugar. Cumpriu o seu papel. Cumpriu a sua missão.

Jesus, Seja bem-vindo a este mundo.

Todos nós agradecemos.

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